Letra de ' Outras Palavras ' de Akins Kintê

Boroca
Nunca nem pá
Nem sintonia com a maloca
Vai de grota
Não é Firmino na Patota

Nóis tá da hora
Tranquilinho, firmão
Tá o tiozin, o paizão
Suavizinho nos pião

É poucas pro comédia
Um pipa mandado
Do aliado, lá do parça
O alô mete marcha
Ou deitado vai vivê na horizontal
Brasa sobre brasa
Se cruza o Kintal

Muita, muita grosa
Muito lero, lero
Muito, muito fala
Muito zero a zero

Na bolinha de meia
Fechado nas ideia
Essas beira
Onde ronda e roda a bola véia
Os bang outros baratos a biqueira
Onde nóis rodeia

Onde só que tem certeza
Blinda ou mente fraca
Calça a velha xanca
Sem migué, sem nhaca
Não foice e foi-se tranca

Ai com você mesmo
Se dá preta se dá branca
Ou se vai comendo água, só não pangua
Se chapá de chapéu chapa embaça
Meu piva se não pá, nem prova da massa
Os vagabundo não se amostra
Mas se a milhão seu milho é monstro
É bolada a resposta

No balanço nóis encosta
Observo de quebrada
As carta toda posta
Vem de quilo a playbozada
Sapeando a cachola
Roubadinha tá adiante
Cerol no verme no estirante
Porque sempre na rabiola

Tá osso
O frente já grito ó o Sol, dois oito
E se atravessa, tia no pescoço
Onde morro mato
No morro, nas mata
No bonde dos catchorro
Virando essa lata

Mas ó! Muquia nossa fita
Os mais véio de guerra
Se não o moio azeda
No radim os progresso
Eu não diria gíria
Aquilombação no processo