Letra de 'Navegante (part. Leo Caputi)' de Aliado Preto

Pela as portas que fecharam pela as ausências dada
Pela as palavras nunca por esses não na cara
Vida pelo o desafio de uma esperança amarga
Pés que ficam calejados sangram nessa caminhada

Luta tem bem cansativa no combate dessas ira
Pelas guerra tão perdida preparados na esquivas
Por uma estrada longa oposição se estranha
Buscando soluções sempre inovadora

Pela sobrevivência lutando por um fôlego
Pouco mundo de caráter um sistema tão bisonho
Ações afirmativas separam os lados da sina
Não é fake news discursos meritocracia

Diferenciada oponho página virada
Livros são escritos nada muda a raça relegada
Parece até maratona o mundo de fantasia
O tentar já foi negado só mais uma entrevista

Hoje eu sei
Eu lutei, caminhei, orgulhei
Já sofri
Eu venci, conquistei
Naveguei

O tempo não para o corpo a mente o mundo é a garra
Olhar com a cara o preço se paga fugindo dessa caça
Nesse composto de credo a regra é clara como coro
Alvejando batem no rosto a cara parda do caboclo

Que esses mantos a briga alvorada pelo morro
Perdendo as contas do qual tanto foi tão espantoso
Falamos de liberdade limitando o tempo todo
O maior medo é o reflexo no espelho é alvoroço

Acreditar no amar mesmo sendo uma enroscada
Mesmo pondo fé no peito sem a prova de balas
Resistentes de orgulhos moradia no subúrbio
Vozes sempre esquecidas colocada modo mudo

Cansados de só palavras mentes para raciocínios
Crise de superação equilíbrio desafios
Do que adianta meditar me ditando regras
Bateram continência para aqueles que não presta

Hoje eu sei
Eu lutei, caminhei, orgulhei
Já sofri
Eu venci, conquistei
Naveguei

Hoje eu sei, caminhei
Eu lutei, orgulhei
Já perdi, já chorei
Eu venci, conquistei
Naveguei

Todo piso é palco meu mural é rua
Destrua o sistema antes que ele te destrua
Todo piso é palco meu mural é rua
Destrua o sistema antes que ele te destrua

Em casa de menino de rua
O último a dormir, por favor
Apaga a Lua
Em casa de menino de rua
O último a dormir, por favor
Apaga a Lua