Ei! Sertão! Ei! Sertão!
É meu pedacinho de terra
Minha vida, é meu sertão!
Ei! Sertão! Ei! Sertão!
É meu pedacinho de terra
Minha vida, é meu sertão!
No sertão quando é bem de manhãzinha
Sertanejo se acorda da palhoça
Chama o filho mais velho
E sai pra roça
A mulher toma conta da cozinha
Faz o fogo de lenha e encaminha
Angu quente, um guisado ou fava pura
E depois de fazer essa mistura
Sai faceira igualmente uma condessa
Com um quibungo de barro na cabeça
Vai levar aos heróis da agricultura!
Ei! Sertão! Ei! Sertão!
É meu pedacinho de terra
Minha vida, é meu sertão!
No sertão a tarefa é muito dura
Mas se tendo a colheita a criação
Ferramenta da roça a produção
Uma rede uma grajau de rapadura
Uma dez polegadas na cintura
A viola, um baú, uma cabaça
A tarrafa e um litro de cachaça
Mescla azul, butinão, chapéu baeta
Fumo grosso espingarda de espoleta
E um cachorro mestiço bom de caça!
Ei! Sertão! Ei! Sertão!
É meu pedacinho de terra
Minha vida, é meu sertão!
É preciso ter muita paciência
Guardar milho no quarto empaiolado
Sustentar criação com alastrado
Numa terra que tem pouca assistência
Trabalhar numa frente de emergência
Esperando um inverno que não vem
Insistir crer em Deus e tratar bem
Manter sempre a família tão unida
Do chão seco arrancar o pão da vida
Sertanejo faz isso e mais ninguém!
Ei! Sertão! Ei! Sertão!
É meu pedacinho de terra
Minha vida, é meu sertão!
No verão quando o Sol se descortina
Se escuta o zumbido das abelhas
O balir melancólico das ovelhas
O dueto dos pássaros na matina
Um bonito alazão sacode a crina
O vaqueiro aboiando chama a rês
Os cancôes gritam todos de uma vez
Acusando a presença da serpente
Num concerto de música diferente
Da orquestra sinfônica que Deus fez!
Ei! Sertão! Ei! Sertão!
É meu pedacinho de terra
Minha vida, é meu sertão!
E o traje do homem camponês
Quando sai pra uma festa
Ou para a feira
É a calça de mescla uma peixeira
Um paletó listrado ou de xadrez
Umas botas do couro de uma rês
Para dançar forró enquanto é moço
Um chapéu abalado, grande e grosso
Com uma pena qualquer
De um passarinho
E a medalha fiel do meu padrinho
Num rosário enfiado no pescoço!
Ei! Sertão! Ei! Sertão!
É meu pedacinho de terra
Minha vida, é meu sertão!
Falar mal do sertão hoje eu não ouço
Não se entrega a cansaço ou enxaqueca
Um herói pelejando contra a seca
Contra a cheia combate sem sombrosso
Respeita a moral do velho ou moço
Também quer ver a sua respeitada
Sem Brasil a América é derrotada
Com Brasil a América vale mil
Sem Nordeste o Brasil não é Brasil
Sem sertão o Nordeste não é nada!
Ei! Sertão! Ei! Sertão!
É meu pedacinho de terra
Minha vida, é o meu sertão!
Sem Brasil a América é derrotada
Com Brasil a América vale mil
Sem Nordeste o Brasil não é Brasil
Sem sertão o Nordeste não é nada!!
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