Letra de ' Entre Deus e Diabo ' de Antonio Lugão

Este dedinho de prosa eu dedico aquelas pessoas
Que não decidiram de que lado estão
Se do bem, se do mal
Aquelas pessoas que semeiam atos inconsequentes
Sem saber o que irão colher pela frente
Muito cuidado com sua semente

Tudo que se semear na terra na colheita irá retornar
Se é coisa do bem é amém, se é coisa do mal, saravá

Entre Deus e o diabo sempre existe um ditado
Quem comigo se ajunta não se espalha pra outro lado
Entre Deus e o diabo sempre existe um ditado
Quem comigo se ajunta não se espalha pra outro lado

Nunca vi rastro de cobra sem perigo de veneno
Nem arapuca sem o risco de matar
Se o sujeito tá com medo lembra logo do seu Deus
Nunca vi nenhum cristão com medo rezar

Entre Deus e o diabo sempre existe um ditado
Quem comigo se ajunta não se espalha pra outro lado
Entre Deus e o diabo sempre existe um ditado
Quem comigo se ajunta não se espalha pra outro lado

A terra conta história pela boca viola
Que o tinhoso era um grande cantador
Mas se esqueceu que era criatura
E afastado foi pra longe do seu próprio Criador

Entre Deus e o diabo sempre existe um ditado
Quem comigo se ajunta não se espalha pra outro lado
Entre Deus e o diabo sempre existe um ditado
Quem comigo se ajunta não se espalha pra outro lado

Se semeia ser, sereno
Se semeia ter, enterrar
Se semeador, Semeia
Se semeia amor, Há mar

Tudo que se semear na terra na colheita irá retornar
Se é coisa do bem é amém, se é coisa do mal, saravá

Trate sempre bem a terra e semeie com cuidado
Sempre cuidando o que deve ser semeado
Lembre sempre do que eu digo e sempre será lembrado
Nessa terra até você será guardado

Entre Deus e o diabo sempre existe um ditado
Quem comigo se ajunta não se espalha pra outro lado
Entre Deus e o diabo sempre existe um ditado
Quem comigo se ajunta não se espalha pra outro lado