Letra de 'Notas Frias' de Artigo XVI

Já to sabendo que você anda dizendo que
Meus versos underground sujo do fundo da sul são uma tendência
Então aguenta a cadencia
Fluência: rotina que esgota, brota
Influência: é Baqueta nos disco, Mirhage nos risco
ZS, curita que é frota
Brothá vai acorda, e conta as nota (vish)
Montar o estúdio mais foda, e estica as corda de haxixe
É o que eu quero, mas não espero morgado igual slow motion
Mais sincero atacando calado igual Danny Ocean
Emotion: Comotion
Vários pela se assusta
Páreos
Fellas, entre bar e viela jogando nas custas
Bruta astúcia, pelúcia aqui não integra
Entrega quem conseguir, escolho não seguir as regras
A quem impera
Mas não curto mais as ultimas lágrimas
Que escorrem junto ao corre, desce um porre só pra mim
Só peço paz e um pouco mais
As cócegas que a vida traz
Meu Whisky destilado, e talharim pós camarim

Mas por aqui, vários manos financia a franquia
E meu trabalho exposto serve de incentivo
Vivo ativo, criando as notas frias
E a cria do meu ritmo é questão de motivo

Mas por aqui, vários manos financia a franquia
E meu trabalho exposto serve de incentivo
Vivo ativo, criando as notas frias
E a cria do meu ritmo é questão de motivo

Quebrando a prótese: maconha é ruim pra quem não gosta
Em tempos de urna não durma e escolha a melhor proposta
Péssima hipótese
O que venta tenta conspirar
Quem não faz e opina, pina
Anda em forma circular
Se inspirar em quem? Heim? Se por ninguém hoje olhamos
Quer pedir amém sem nem saber quando oramos
Firme no cotidiano e mantendo a mesma dinâmica
Batida underground, lirica e levada orgânica
Gangsta, ops, tá froid o habitat
Pra Detroit
Mil androide, século da pólvora
Louvaras, mas falso louvo ninguém ouviras
Canto em vão é pranto, e manto branco nada adiantaras
Caem mascaras
Coruja no verso detona
Linhas ásperas, nos bonde da sul que vou de carona
Sem status, sem diploma, gastando nos idioma
Na poltrona quero um vinho com aroma made in Roma

[Cogu]
Pra ser sincero bro
Eu mal escuto esses filho da puta
Que se diz conduta
Mas mal usa o cérebro
Isso é serio? (Pô!)
Querem credito
Mérito a MC sem verso que só traz o inverso
Submerso ao cético
Vivem se comparando com o Artigo
Digo, reclamando do Artigo
Digo, é mo stress
Mas sem class 10
Não tem Messi, PES
Desce a track, jazz
Serve o ret
Larga o rec
Go Art, on the beck, feat Jackass
Batendo cabeça
Antes que enlouqueça
Passo a bola e aplico o glass, réis
Querem tapar a cesta
Mas eu furo o bloqueio
Em cheio, ao meio, almejo
E o receio eu deixo pra quem segue a besta
E que se foda o mundo, não gosto de muitos
Poucos realmente importam, ajudam quando sugam sangue
Mas sou vagabundo, degusto o segundo
Tais quais trago junto
Com a insanidade dos veação, veagang
É explicito, ilícito, não vão toca na radio
Mas é lírico e por isso vamos lota mais de um estádio
Viaja pra Holanda, pra atende a demanda de show
E ao desembarque ouço, nosso som ganho as varanda nego
Nego, sem desesperar, deixa conspirar, que eu vou respirar
Pra inspirar essa cria
Flow de quebra mar, pente beira mar, sem descer e esperar
Deixa eu delirar pra fina franquia