Letra de 'Fahrenheit 789' de AUTONOMIA

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Babilônia indecente, onde bunda é programação
Bbb da audiência e cultura não, contradição

Turbulência na tribulação, vela acesa, comemoração
Queima de papeis com burlação
Leis de cuzão e as atitudes também são
Refém da ditadura no século da televisão

Aceitação de mensalão, falta de educação
Investimento é só lazer, copa e alienação
Falta de alimentação, se manter vivo sem pagar
Pro governo na visão é uma criminalização

Boa ação é se matar e sempre gerar imposto
Rebelião na sua casa eu pinto de preto fosco
O seu rosto, que sempre sai na revista de escroto
Querem que eu seja bobo mas eu prefiro ser louco

Queima de arquivos, neurônios não saem intáctos
Mas eu não os perco, apenas não ficam estáticos
Guloseimas logo apos de apontar a ponta
Eu afronto quem me afronta mas não aponto quem me aponta

420 graus célsius porém não sou astrônomo
Renovando o meu dia, autônomo
Intelectualidade hoje em dia se encontra em coma
Quem fez o bem antigamente, foi pra lona

Só vejo que gente ecoa ideias e ideais
Reconstituindo nova mente, novos lares, irreais
Ilegais, anormais, animais que querem a paz
Com isso gera mais guerra, socialismo aqui jaz

Nunca acorda, nunca de a corda pra quem te aborda
Custo nada, não me vendo para emissora hipócrita
Recém nascidos da tolerância zero, espero, esmero,
Me intrego, me preservo pra conseguir o que quero

Não venha com papos tortos, curtos, que disso me ausento
Se você não sabe, opinião é diferente de julgamento
Só sabem julgar, e querem opinar, escute bem o que eu vou te dizer
Eu vivo a minha vida, não me diz como viver

Emissora censura, policia da dura, porrada na viatura, tv baixa cultura
Políticos filhas da puta, que luta, contra a sua própria conduta
Autonomia, minha autoria, não sei ate onde eu chegaria
Com rap underground ritmo e poesia

Muitos tão me vigiando, querendo saber de mim
Muitos tão me vigiando, pra saber sobre o meu fim
Muitos tão me vigiando, querendo saber de mim
Muitos tão me vigiando, pra saber sobre o meu fim

De volta realidade babilônia manipula
Para mais informações desinformados vide bula
Poucos que se congratula, paga à vista sem fatura
Se der mole pela rua, viaja na viatura

O governo te censura, repressão e ditadura
Tem iate tem mansão, e o povo na vida dura
Diz que a vida é doce, só se for doce de rapadura
Na guerra da vida, o rap se tornou minh'armadura

Meu exército é leal, made in rio de janeiro
Onde tiro morte sangue, e um fato rotineiro
Meu ataque é surpresa, sou caçador e não presa
Verdade é o ponto chave, botando as carta na mesa

789 é o passe, passaporte para lua
A cultura é extinta, e a putaria continua
Audiência segue em alta do "grande irmão travesso"
Que ocupa os olhares, enquanto aumentam o preço

Gasolina pro seu carro, vaselina pra orgia
Enquanto a tv promove e apoia a pedofilia
Mundo de alienação, no pais da televisão
Onde racismo é passado moda é corrupção

Traição da própria nação, patriotismo é balela
Quem luta pela liberdade, é trancado na cela
Mais afronto mesmo assim, como foi nelson mandela
Fato real, não se iluda com historia da cinderela

Na bandeira é verde, azul, e a febre amarela
Ouro ja era, foram com os "português" na caravela
Páis da copa, que almeja comparações com a europa
Tá faltando hospital, mas fazer estadio "cês" topa

Quer bate de frente? Tente a sorte, o azar é certo
No mundo da vista grossa, quem engole seco é esperto
Pois prefiro ser insano, 1000 estão na minha direita
1001 Na minha esquerda, mais não me causarão dano

Autonomia é a meta, dedo de seta não seca
Nem me cerca, conquistando áreas como império azteca
Porem, sem a extinção, deixo a marca na parede
É eterna, 420 brisa bate, bate a sede

Muitos tão me vigiando, querendo saber de mim
Muitos tão me vigiando, pra saber sobre o meu fim
Muitos tão me vigiando, querendo saber de mim
Muitos tão me vigiando, pra saber sobre o meu fim

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