Letra de 'No Ano da Fome (part. Macaia)' de Azagaia

En nuestro sitio web tenemos la letra completa de la canción de No Ano da Fome (part. Macaia) que estabas buscando.

No Ano da Fome (part. Macaia) es una canción de Azagaia cuya letra tiene innumerables búsquedas, por lo que hemos decidido que merece tener su lugar en este sitio web, junto con otras muchas letras de canciones que los internautas desean conocer.

Si llevas mucho tiempo buscando la letra de la canción No Ano da Fome (part. Macaia) de Azagaia, empieza a calentar la voz, porque no podrás parar de cantarla.

¿Te encanta la canción No Ano da Fome (part. Macaia)?¿No terminas de entender lo que dice? ¿Necesitas la letra de No Ano da Fome (part. Macaia) de Azagaia? Te encuentras en el lugar que tiene las respuestas a tus anhelos.

[Azagaia]
Tudo começou com pedaços de unhas que venderam
Quando descobriram que era a cura para as doenças que aprenderam
Então cortaram unhas e depois resolveram
Caçar unhas nos cadáveres que se desintegram

Depois alguém disse que o cabelo também é remédio
Misturado com as unhas faz o pénis ficar um prédio
Muitos ficaram carecas p’ra crescer esse negócio
Até comprava-se réguas p’ra oferecer a cada sócio

A seguir descobriram a utilidade do suor
Então alguém suava p’ra o outro ganhar melhor
Vendia-se em colherinhas esse líquido com sal
Misturado com saliva cuspida e cheirava mal

Saliva, já ninguém cuspia de borla
Cada litro produzido, valia um Dólar
Esse era chamado o negócio da liquidez
A saliva de cada dia era paga ao fim do mês

Dizem que ninguém sabia ao certo o que era certo
Mas o negócio rendia quando a fome chegava perto
Tudo se vendia a centímetro ou a metro
Naquele ano cada vida era um objecto

[Macaia]
Tu tens a chance de ser a minoria
E conseguir mostrar que o amanhã
Que o amanhã pode ser usado por cada um de nós
Para provar que a esperança não morre

[Azagaia]
Das raças misturadas surgiam novas raças
Então a fome batia a porta de novas casas
Essa fome era maldita e chegava de repente
E foi aí que descobriram que se podia vender gente
Às vezes por inteiro, outras vezes em bocados
Muitas vezes por dinheiro, outras vezes por um cargo
Novo de chefia numa empresa da capital
E assim decepava-se outra cabeça nacional

As autoridades perderam autoridade sobre esse crime
Deixou de ser crime, virou fraqueza do regime
Uns dormiam gradeados com medo de perder um braço
O mercado especulativo pagava bem por um pedaço

E p’ra matar a fome há quem matava uma pessoa
Quantos perderam a vida p’ra os outros ganharem vida boa?!
Naquele ano já nem se pensava em matar animais
As pessoas pesavam-se em Dólares ou Meticais

E digo mais... Surgiram os canibais
Com a fome daquele ano, filhos comeram pais
Quando a barriga rói, há sempre um atalho

Toda gente já sabia o que se vendia no talho
Sem trabalho, sem perspectiva de vida
No ano da fome, nenhum beco tinha saída
Matava-se por comida, e todos eram comida
Todos mentiam, mas a verdade era sabida

[Macaia]
Tu tens a chance de ser a minoria
E conseguir mostrar que o amanhã
Que o amanhã pode ser usado por cada um de nós
Para provar que a esperança não morre

[Azagaia]
Havia fome, mas era necessário haver lei
É que no meio dos escravos há sempre quem quer ser rei
Foi aí que se decidiu que não podiam morrer todos
Todos eram valiosos mas valiam mais os outros

Então foi decretado, só se matava os diferentes
Estrangeiros, aleijados, mendigos e indigentes
Raças misturadas com cores irreverentes
Os compradores analisavam os olhos e os dentes

A febre era total, coitados dos albinos
Eles foram perseguidos e vendidos como caprinos
Muitos clamaram a Deus pelos seus destinos
Com medo que a fome viesse buscar os seus filhos

Pandemónio
Cada Homem era um demónio
Ninguém podia confiar no seu próprio neurónio
Quanto mais no do vizinho
Houve quem viveu sozinho
Houve quem morreu com todos
Embriagado pelo vinho

Mas depois daquele ano tudo ficou mais estranho
Todos ficaram diferentes na cor e no tamanho
A mistura era completa, todos podiam ser mortos
E foi aí que todos temeram apontar os outros

[Macaia]
Tu tens a chance de ser a minoria
E conseguir mostrar que o amanhã
Que o amanhã pode ser usado por cada um de nós
Para provar que a esperança não morre

La razón más común para desear conocer la letra de No Ano da Fome (part. Macaia) es que te guste mucho. Obvio ¿no?

Cuando nos gusta mucho una canción, como podría ser tu caso con No Ano da Fome (part. Macaia) de Azagaia, deseamos poder cantarla conociendo bien la letra.

Saber lo que dice la letra de No Ano da Fome (part. Macaia) nos permite poner más sentimiento en la interpretación.

Si tu motivación para haber buscado la letra de la canción No Ano da Fome (part. Macaia) ha sido que te superencanta esperamos que puedas disfrutar cantándola.

En el caso de que tu búsqueda de la letra de la canción No Ano da Fome (part. Macaia) de Azagaia sea que te hace pensar en alguien en concreto, te proponemos que se lo dediques de alguna manera, por ejemplo, enviándole el link de esta web, seguro que entiende la indirecta.

Esperamos haberte ayudado con la letra de la canción No Ano da Fome (part. Macaia) de Azagaia.

En esta página tienes a tu disposición cientos de letras de canciones, como No Ano da Fome (part. Macaia) de Azagaia.

Apréndete las letras de las canciones que te gustan, como No Ano da Fome (part. Macaia) de Azagaia, ya sea para cantarlas en la ducha, hacer tus covers, dedicarlas a alguien o ganar una apuesta.

Recuerda que cuando necesites saber la letra de una canción siempre puedes recurrir a nosotros, como ha ocurrido ahora con la letra de la canción No Ano da Fome (part. Macaia) de Azagaia.