Letra de 'Capital do Mundo' de Casa Loca 13

Capital do mundo são paulo terra da garoa
Gente boa e ruim sei sim
São muitos aqui na correria não depender de ninguém
Faz bem ok ok
Miséria tem, bate fundo tiroteio mó perrei
Todos os dias caos total holocausto urbano

No veneno moradores de rua
Loucuras e sem comedia
No ritmo da periferia noite e dia
Sem temer o risco ibope faz tremer o sistema
Andarilhos a noite inteira rabiscando muita doidera
É sexta feira oeste norte sul leste cola na led sem treta
Troca ideia toma um drink fuma um beck

Teste ao som do rap
Mente pensante com a população do submundo
Faz crescer a comunidade underground que se espelha
Na revolução
Sem armas, simplesmente manifestos
Conhecimentos, não somos leigos

Assuntos que playboy não sonha nem no sono profundo
Se esquecem de que no brasil desigualdade cada vez
Mais cresce
Sem fronteiras leva sério
Cotidiano insano, violento, paralelo, prospero
Mas paz em momentos musicais
Bom som rap nacional não para ferve cresce
Quem caminha cresce
Parasita não cresce apodrece vai com os verme

São projetos ideias só se for de gênio.
Agua parada da dengue quem vegeta da um tempo.
Cada minuto é preciso aproveitar o tempo.
Em questão de segundos é isso que eu penso
No mundo mais complexo entre salas de jogos
Não divulgadas aos seres fora do ministério reto
Abrem se as portas dos cemitérios

Fabricas de marionetes de armas para serem mandadas
Ao inferno
Mente pensante pode deixar que eu governo
Mas no jeito de ar de ganancia na periferia eu manifesto
Com meus versus dialeto protesto
Anti sistema, maloqueiro, maconheiro deixa quieto
Da uns dois bate a brisa continuo na minha trilha
Sempre esperto versus a quem critica

Não faço apologia! Só digo que gosto e visto a camisa
A visão se estende
São pensamentos malignos versus benignos
De frente a frente consistente quebrando correntes
Materialista do mundo moderno
Pois quem atira quem foi a vitima inocente
Perigo! Corpo fechado para o mal
Caminhos escuros a função é o núcleo
E que se foda a policia e suas leis teorias racistas
No país do carnaval o sistema faz e prega sua putaria

São projetos ideias só se for de gênio
Água parada da dengue quem vegeta da um tempo
Cada minuto é preciso aproveitar o tempo
Em questão de segundo e isso que eu penso
Querendo só sorrir, querendo só viver
Alegrias e tristezas fazem parte de vocês
Tentando esclarecer todos os problemas em questões

Onde todos os meus manos darão suas sugestões
Temporais observações gritos nas escuridões
Pensamentos enraivecidos ferindo seus corações
Teorias viram praticas aqui nas terras dos canhões
Onde gigantes viram anões e os próprios anões
Transformam-se em dragões

Nesse mundo magico império inimaginável
Ultrapassando a fronteira entre a terra e o espaço
Casa loca no arregaço ascendam as luzes
Subindo os degraus imperiais celestiais
Contra os invejosos haverão cruzes