Letra de 'Lapidados Desfavorecendo a História' de Comunidade 016

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Estagnado o tempo, propicio a chuva
No momento talvez seja efeito de mais um coração frio
Almas por um fio, prontas pra se afundarem
Efeitos das marés, vivemos sobre altos mares

Que o povo não se cale, elevação espiritual
Apenas mais um fruto de aura bela, mais carnal
Blindarei todos os meus pontos fracos
Porque eu sei que vai ser alvo
Quando eu der mais alguns passos

Folhas ao vento caem
Quantos de nós se sobressaem?
Nas costas hienas riem
Sinceramente, não peço que fiquem
Se ficarem, por vontade própria

Lapidados desfavorecendo a história
Visionários iludidos, se confundindo com favela
Fala de droga e arma é fácil
Difícil é viver ela

Realidade exposta à cenas escrotas
Engravatado queima nota, e
Fardado a queima roupa
Que coisa louca a decadência que consome

Abominando a existência de mais um homem
Conformem se de que tudo ta em regresso
Olhai por nossa existência e só o que eu peço
Com a voz eu aniquilo eles disparam contra mim

Só existe o inexplicável que já escreveu meu fim
Mais em quanto eu tô aqui garanto nada me abala
Meu espírito é blindado a ferro, fogo e bala
Tropeços, acertos, somente um fim muitos recomeços

Aprendi cedo que a fé não vem de terços
Educação vem de berço, se não tem a vida cobra
Então se corre atrás do seu ou contente-se com a sobra

E sem ser manipulado remará
Contra a corrente
Se atingir sua existência
O ataque é iminente
Sorridente nem sempre

Mas sempre que pude sorria
Posicione-Se verdadeiramente
Pelas tuas conquistas
Corra em busca do seu sonho

Se caminhar é ultrapassado
E se tenta passar pra trás
Serás atropelado
Dirija seu roteiro
Seja sua própria inspiração

Equipe-se de um ideal
E bota a teste a persuasão
Dedique-se ou outro vai se dedicar
Na ocasião intensifique-se e bota os pela no lugar

Quem é cheio se si mesmo não tem espaço pra escuta
Vim pra cura reestruturar
Novo rumo pra história
Viemos pra suturar
Suas feridas
Emanarei o que falta pra melhora teu dia

Lá em cima a mente alta
Encaixa a sinfonia
Qual é preço de um abraço
Ou de um pouco de ternura

Qual é o preço de elegerem uma nova ditadura
Escravizaram sua cultura, seja a resistência
Só encontra quem procura e nós não bate continência
Pelas minhas referências, esquiva ativa dos botes

Deixamos sua chama imensa correndo mais que coiote
Em Caso de teste, não conte com a sorte
Lute e predomine mesmo se for até a morte
Atingiremos com cautela todos nossos semelhantes

Morreremos pela favela pra modificar semblantes
Sinfonia com meu povo tudo prestes a desabar
Vamos reconstruir tua fé e te reenergizar

É que o peso nas minhas costas vêm de longe jhow
Antepassados do passado que assinavam som com flow
Me põe uma corda no pescoço, pra eu desce até o poço
Pra trazer sua água limpa que hoje bebo com imposto

E toma minha raiva nua as aspirinas todas suas
Tua influência é o que lhe faz perde a postura pela rua
Abdicando um gole a paz, mó farsante no semblante
Propagando o caos urbano e da sua taça jorra sangue

Mesmo semblante, de um moço calmo sem tristeza
Mesmos olhares, de quem viu guerra sobre a mesa
Mesmo sabendo, que nosso fim é eminente
Nos caminha pelo caos plantando flores permanentes

Pra trazer algo de bom da geração que se perdeu
Eu vim mostra toda Matrix aonde o homem se perdeu
Me da vermelha a e Morfeu, que tô cansado desse breu
Cuja sujeira do mistério encomendo mais um ateu

Deixando a fé um lixo humano influenciando a ser covarde
O efeito da minhas linhas é comparado mar que arde
Placagem larga peita não te leva a ser covarde
Veste a firma e bota a cara pra fode esses cão que late

Eu sou patrão dos meus negócios, seja luz da nova aurora
Muito mais do que eles pensa, pois chegou a nossa hora
Ame agora, fale agora, viva agora
A intensidade colabora
A vida é um sopro e logo menos vai embora

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