Letra de 'Overdose' de DJ Alpiste

Só uma dose a mais, só eu quero mais
Só mais uma dose pra eu ficar na paz
Só uma dose a mais, eu quero mais
Uma dose desse amor
Sim, uma mais

Pode crer, ninguém se importa
Sou eu contra o mundo
Bandido, vilão, santo o vagabundo
Vivendo no limite sempre pronto pra atirar
Munição tenho de sobra
Pra quem quiser me testar
Na esperança de mudança
A gente acredita
Eu quero um novo dia, uma nova vida
Talvez sonhar não custe
E eu posso pagar
Se o meu sonho se realizar
Não precisa me acordar
Cansei de ver meu manos
Se matarem por nada
Sem atingir ou terminar o curso da jornada
Paranóia delirante, a brisa alucinante
O último e derradeiro suspiro paralisante
Sem chance pra mim
Eu quero outra opção
Alguma coisa que preencha
O meu coração
Cê tá ligado que eu não posso mais esperar
Preciso dessa dose de poder pra me curar

Só uma dose a mais, só eu quero mais
Só mais uma dose pra eu ficar na paz
Só uma dose a mais, eu quero mais
Uma dose desse amor
Sim, uma mais(2x)

O fim do mundo misturado com a profecia
Alguma coisa faz sentido
No meu dia a dia
Ninguém precisa sentir pena desse elemento
Se o ladrão morreu na cruz
E o foi o exemplo
A gente escolhe tanta coisa
Que não tem valor
Escolhe morte em vez de escolher o amor
A gente erra, tentando acertar
E paga o preço
A gente morre, por tentando viver sem recomeço
Tem tanta coisa que não precisava ser assim
Tem muita gente que ainda acredita em mim
E nessa busca de mais uma dose pra viver
O vício já me dominou, fazer o que
Qualquer que seja o final, vou encarar
Mas se eu tiver mais uma chance
Eu vou mudar
Pode acreditar, eu prometo pra vocês
Preciso dessa dose pela última vez

Só uma dose a mais, só eu quero mais
Só mais uma dose pra eu ficar na paz
Só uma dose a mais, eu quero mais
Uma dose desse amor
Sim, uma mais(2x)

Vida se perdem pelo vil, o brilho do vinil
A esperança por um fio
Viu passar, se afogar em meio a cólera
O fel da ambição, a intenção dos idólatras
O desespero rotineiro
Uns adoram a si mesmo, outros ao dinheiro
Uns querem fama, outros grana
Ver, olha no espelho, me diga quem é você
Eu venho de veredas tortuosas
Onde o sangue do semelhante
Afogam rosas, rastros de pólvora
Leões na cova, fariseus incrédulos
[Nectos] diante da gólgota
O sofrimento do Messias
Narrado, testificado pela profecia
Então vigia, a fé vem pelo ouvir
Crer, se arrepender, se entregar, se redimir
Enfim, irmão pegue essa visão
Não existe amor, se não tiver perdão
De coração sigo o caminho da cruz
Livre dessa servidão, pois a Babilônia seduz
Eu era de capuz, na estação da luz
Obstinado, não vai dar errado
Mano reduz, voltar pro oeste
Sobreviver, um teste
Deita no chão, vai vai, ninguém se mexe
E quantos manos que não voltaram
Mãe choraram, filhos órfão ficaram
Refém da saudade
Lembra dos culto da mocidade
O primeiro amor, Cristo resgatou
Me livrou, curou, trouxe vida E Libertou
Enfim Sangue carmesim
Vida nova, firmado na rocha
Que venha as provas
Disposição vai além
Pra herdar a nova Jerusalém
Eu sei bem quem é quem
Eu Sei bem