Letra de 'Resenha (part. Jota e $harkz)' de Dyego Habacuque

De corre em corre, no anonimato
De porre em porre, e voos dobrados
Sem sorte em manter os bolsos lotados
Trabalhando pra não depender

De corre em corre, no anonimato
De porre em porre, e voos dobrados
Sem sorte em manter os moleques calmos
Então bate de frente pra ver

Eu não sou Zagallo mas agora
Cês vão ter que me engolir
Remando num snowboard
O Everest tô pronto pra subir

A falação de desses Jão sem inovação
Não deu força a minha perna
Bruxaria pesada e avaraquerraba
(Oh mensagem interna)

Recrutado por Dumbledore
Ser o destaque é normal eu já sei de có
Animal bombástico (Sorriso flúor)
Naquele pique Sherikan

Recrutado por Dumbledore
Ser o destaque é normal eu já sei de có
Taco fogo nesse mato não tenho dó
(Já procura sua aldeia amanhã)

Rolezin de moto na quebrada
Ou sinuca no Capixaba
Chama o Juba, o $Harkz chapa
Não embaça, passa

Não curto praça
Pra levar bote é de graça
De opressão eu já tô farto
E pra vitória brinda as taças

Quem olha pra nós nem acredita
Os desacreditados dando a volta por cima
Longe daqueles que vivem sem perspectiva
E a saída é fazer letra em cima da batida

No estúdio é só bagunça, o Rafa não fica quieto
Dyego fica puto, vou matar esse cara
E a mente que martela escrevendo alguns versos
Joga a vibe pra cima que o corre não para

Meu bonde que tá na área
Eu trabalho, caneta e pra esse gol eu dou assistência
Não tem medalha de ouro
Eu quero a prata e pra isso só vem insistência

Quem fechou com o bonde fechou
Quem não fechou, perdeu o papel de ação
Mas fica na ativa, envia currículo
Que logo em breve tem contratação

Tomando cerveja lá no Juba com a turminha
Tio Wilney de viagem, nós colou pra baguçinha
Se eu entro nela jorra água quente
Eu brilho nessa rima mais que o brilho da corrente

Os moleques tão chegando, o flow é filme de ação
Então não é à toa
Então não é à toa
Que nas ruas da Leste me chamam Sharkão

De corre em corre, no anonimato
De porre em porre, e voos dobrados
Sem sorte em manter os bolsos lotados
Trabalhando pra não depender

De corre em corre, no anonimato
De porre em porre, e voos dobrados
Sem sorte em manter os moleques calmos
Então bate de frente pra ver