Letra de ' Tudo Nosso Rua ' de Dzastre

É Noiz, Só os loucos no turno noturno
Veloz, Deixando pra trás verme de coturno
A Voz, Que nos auto-falantes atua
Se é tudo nosso, tudo que posso também é seu

É Noiz, Só os loucos no turno noturno
Veloz, Deixando pra trás verme de coturno
A Voz, Que nos auto-falantes atua
Se é tudo nosso, tudo que posso também é seu rua

Que fez um clássico assim quando nos fez
Onde comédia num cria e atrasalado não tem vez
Vagabundagem é por vocês, memo que eu não to vendo
Esse é o motivo, já são 4 horas e eu to escrevendo
E revendo o caderno que diz ter 20 matérias
Transformei em uma mais importante e séria
Que nunca se encerra, mil anos ou agora
E quando não tiver voz será outras ondas sonoras
Seja a que incentiva, ou a que destrói
Sempre será um hino mesmo nao sendo herói
Sempre será um clássico como ballet bolshoi
Sempre será real como um peito que dói

É Noiz, Só os loucos no turno noturno
Veloz, Deixando pra trás verme de coturno
A Voz, Que nos auto-falantes atua
Se é tudo nosso, tudo que posso também é seu

É Noiz, Só os loucos no turno noturno
Veloz, Deixando pra trás verme de coturno
A Voz, Que nos auto-falantes atua
Se é tudo nosso, tudo que posso também é seu rua

Que vai acompanhando a rima e a batida
Os graves aqui não pulam não, eles criam vida
E ao contrário de tantos não te fazem suicida
A vida nunca é sentida pra quem já encara como sofrida
Ce é ladrão, na missão, e função porra
Quer morte e fala que é forte então vai morra
Mas vai sozinho sem ninguém por buraco
É sua pose com a 12? não, daqui só vejo um fraco
Que fala da minha pele e do meu olho, é claro
Que dentro dele encontrou meu talento raro
Disparo a voz e a fumaça quase que simultanêo
O som veio do esgoto, laborátorio subterranêo

É Noiz, Só os loucos no turno noturno
Veloz, Deixando pra trás verme de coturno
A Voz, Que nos auto-falantes atua
Se é tudo nosso, tudo que posso também é seu

É Noiz, Só os loucos no turno noturno
Veloz, Deixando pra trás verme de coturno
A Voz, Que nos auto-falantes atua
Se é tudo nosso, tudo que posso também é seu rua

A lua surge feroz, pneu entra em atrito
A rua num é noiz, mas é nosso destrito
O grito na base, rolê mais frenético
Extravasa mais que seu trio elétrico patético
Foda-se sua grana, foda-se sua fama
O mundo é quem trama e programa
Os loucos tipo Ozama em meio ao Atacama
Só que em terra goiana, insana
Com mais gana que na costa africana
Não me engana, só estar vivo nao me basta mais
O rap me fez nocivo pra pertubar sua paz
O rap me fez capaz, me diz o que ele num faz
E ainda quer mais, falador aqui jaz

É Noiz, Só os loucos no turno noturno
Veloz, Deixando pra trás verme de coturno
A Voz, Que nos auto-falantes atua
Se é tudo nosso, tudo que posso também é seu

É Noiz, Só os loucos no turno noturno
Veloz, Deixando pra trás verme de coturno
A Voz, Que nos auto-falantes atua
Se é tudo nosso, tudo que posso também é seu rua