Letra de 'Novo Início (part. Donfree)' de Fernando Marques

O passado é nem gosto de olhar para trás
Descupe irmão mas nem na minha sombra confio mais
Ando sempre com um pé atrás pra chegar vivo na frente
E só perdoo porque é se vingar de tanta gente

Ao mesmo tempo, tem lobo em pele de cordeiro
Que espera a primeira brecha para aplicar o bote certeiro
Os cegos em tiroteio conseguem me ver sorrindo
Mas é difícil olhar para mim e saber quando eu to mentindo

Duas caras, criei minha própria mutação
Zumbi sem sentimento e frieza no coração
Minha tropa de infeliz vem armada de depressão
E a inocência contra o mal é nossa maior proteção

Eu sei que tão pensando, eu sei que tão pensando
Esse cachaceiro de merda nem sabe o que tá falando
As minas que ele pegava hoje em dia tão me ligando e diz
Chorão perde tempo com os amigos se drogando

E eu que to aproveitando aquele corpinho todo
Tudo bem que é meu amigo mas de mole e eu paso o rodo
Talvez minha cara de bobo camufle minha esperteza
E o sarcasmo das minhas pidas desmonstre a minha frieza

Os peixes nadam contra a correnteza em meio as aguás turvas
Só pra alcanssarem seu momento de clareza
Por isso que eu sou mais um disposto a morder o anzol
E libertar meu sentimento sem ar vendo o por do sol

Novo ínicio favela ainda sangra, os bico ainda canta
E as balas caindo do precipício
Eu vejo varios pela fama, colhendo o que se planta
Se afundado nesse novo ínicio!
Novo inicio!
Na pista a mesma trama, quem trampa não faz drama nesse mundo fictício
Que o império se expanda, não é coincidêcia que as piramedis do egito
Durem mais que os edificios!

Novo inicio!

Todo esse sangue derramado é claro que tem sentido
Muito morrem pela vida e muitos morrem por estar vivos
Geral orgulhoso por fazer dor poucos se orgulham pelo equilibrio
Geral unido pelo amor mas seprado pelo umbigo

Eu peguei a fita tem malícia, tem cobiça
A verdade absoluta agora é pra conta a melhor mentira?
Mas se o olho piscar direita esquerda eterniza
E quando tu for buscar um olhar vai parar na primeira arvore em vista

O mármore amigo ali fica, meus versos são palmas de ouro arvores da vida
Mas rj é tão surrealista, que eu vejo até altruista com ego ferido
Só na fé de oxalá, osíris, buddha e cristo!
Verdade dita, viu o bote da pm?

Quem tem cuturno?
Quem é o x9?
E quem se vende?
Cada um com sua cruz ou sua mascara de mister m
O único feixo de luz que eu vejo é vermelho da sirene
O jogo é sujo meu saldo não está limpo!

Meus pés estão no chão espero que os seus estejam contigo
Esqueci do que eu tava dizendo lembrei do mármore amigo
Sente tudo que eu faço mas não me enxerga no racíocinio

Alma transbroda seu corpo pede abrigo
De janeiro a janeiro esse rio é poludo
A sociedade podre, mas como se acghar se está perdido?
Pra muitos é o fim do mundo pra outros é um novo ínicio

Novo ínicio favela ainda sangra, os bico ainda canta
E as balas caindo do precipício
Eu vejo varios pela fama, colhendo o que se planta
Se afundado nesse novo ínicio!
Novo inicio!
Na pista a mesma trama, quem trampa não faz drama nesse mundo fictício
Que o império se expanda, não é coincidêcia que as piramedis do egito
Durem mais que os edificios