Letra de ' Quem Pôs a City a Queima (part. Mark Exodus) ' de Laylizzy

Quem foi? Hey
Que pôs a city a queimar
Meu pai voltou do distrito dele Malema
Foi dizer ao people
Que não devia se agitar
Desta vez que a guerra seja na cidade

Não num distrito onde fome é problema
Foi muita gente que eu já tive que enterrar
Na minha aldeia nunca houve sistema
Há tanto milho que nem dá para penerar
Aqui há!

Mais balas perdidas que a rua da Araújo
Paz no meu país é tudo que eu procuro
Nos ver de mãos dadas seria um orgulho
Deixa-nos cantar este canto é seguro

Para edificar minha pátria trouxe betão e entulho
Minha caneta é uma arma e eu não gosto de abuso
Para a night eu disparo quando eu me sinto seguro
Minha vida é um cinema devia ser luso mundo

Enquanto a city está a queimar estou a tocar a diáspora
Por apenas com o meu celular isso é que chamo de
Lusofonia a comandar
I be walking like I am talking
Mas não falo quando estou a andar

Exodo the God, extremamente bipolar
Único rasta em Moçambique que não sabe rastar
Casais de pastos nessa city é que estão a pastar
Só vejo niggas a rezarem quando estão a jogar

Eu estou a contar minhas bênçãos mais do que posso contar
Apenas mortos não tentam tu deixaste de tentar
E meu corpo o templo onde reside o meu Deus
Por isso sempre que eu falo é tipo estou a orar

Deixa só o meu espírito conversar com o teu
Te prometo
Deuses sabem conversar
Deixa só o meu espírito
Conversar o meu espírito
Conversar o meu espírito
Conversar o meu espírito
Conversar

A colisão que eu trago
Vai me meter no coliseu
Não interessa a tua escola eu mandei todos ao liceu
Com Sol ou sem Sol
Para mim sempre amanheceu

Engraçado que quem vive por dinheiro já morreu

Enquanto a city está a queimar estou a tocar a diáspora
Por apenas com o meu celular isso é que chamo de
Lusofonia a comandar
I be walking like I am talking
Mas não falo quando estou a andar

Que foi, que pôs a city a queimar?
Fui eu meu nome é jonas estou cansado de rastar
Resumindo a isso
Dois dias eu acordava sem nenhum compromisso
Parti a caneta meu professor assédio meu amigo

Saí às 18
Dei-lhe duas, levei uma fui suspenso
Quando voltei, chumbei uma, chumbei duas
Minhas cenas arrumei
Fui direito para as ruas
A verdade é bem crua, a carteira sempre nua

Mas na zona (ah), falaram no Natal
Que fosse entrar na tropa toda malta está a ingrenar
Fui e voltei, ainda estou a rastar
Nesse way não quer djobar
No chão a malta está a ferrar

Hammm, ye ye navegar
Todos dias navegar
Portas vou bater mais uma vez
Não pode ser se é verdade

Jovem forte quer trabalhar
Não encontrou oportunidade
Jovem forte quer trabalhar
Não encontrou oportunidade

Quem foi, que pôs a city a queimar?
Fui eu meu nome é Tânia estou cansada de pinar
(Aí meu Deus)
É isso que os vizinhos ouvem
Toda noite quer vomitar
O tipo de frustração que faz uma bitch querer se killar

Ok, eu estava num emprego doce
Quase para sair do poço
Agosto até celebrou-se
(Parabéns ha, um dia vai ser chefe amiga)
Fuck

Cabrão do gajo, não segurou-se
Saia longa e tosse
Assediou-me, estuprou-me, usou-me
Fuck
Ainda despediu-me
Disse não trabalho mais nessa cidade
Estava a falar a verdade
Nunca mais consegui um emprego
Queixei a polícia
Perguntou-me se a culpa não é minha