Letra de 'Calibre 66 - Parte 2' de Leandro Marques

- E aí tio, já leu tua Bíblia hoje?
- É claro moleque, tu acha que eu vou dar esse mole?
- Tá aprendendo, né?
É isso aí, promessa é dívida, Calibre 66 parte 2
Vem que vem, vem que vem
Voltei! Tô de boa!
Mais uma vez pra mandar
Qual que foi, qual que é pra vocês
A continuação dessa história
Prometi, vou cumprir, continuar a trajetória
Não posso parar, nem voltar atrás
Conhecer e prosseguir e conhecer cada vez mais
Camuflei a palavra no coração
Pra não pecar, não cair, continuar firmão
Porque nem só de pão viverá o homem
Tem que comer “nego”, se não morre de fome
Pra barriga vazia tem arroz e feijão
Mas de nada adianta quando o coração
Tá com fome de Deus em amargura
Só a Palavra tem a cura
Poder de Deus pra quem é salvo e procura
Pra quem não crê é loucura
Nas Escrituras você vai ver o Deus Eterno se revelar pra você
Este céu passará, a terra passará, mas nunca passará Tua Palavra
Espada viva e eficaz, que tem dois fios
Corta pra frente e pra trás
Se você tem e sabe usar
Então levanta ela bem alto e começa a cantar

Tua Palavra é dez
Lâmpada pros meus pés
É tua boca a me falar
Se Ela eu seguir, sei nunca vou cair
Nela eu posso confiar

Continua com Êxodo, a saída
Da galera que partiu do Egito batida
Da escravidão, das garras de Faraó
Do sofrimento, mano, que dava dó
O rei vacilão, covarde, mané
Que não estudou história
Não ouviu falar de José
Barbarizou o povo, matou a molecada
Mas a revanche já tinha hora marcada
Um espião infiltrado sendo preparado
Tipo um agente secreto do FBI
Um penetra chamado Moisés
Esperando o tempo certo de agir
Mas deu ruim! Caiu operação!
Foi transferido, pra não azedar a missão
No Monte Horebe se encontrou com o Senhor
Pra voltar que nem Rambo botando terror
Mostrar o Poder de Deus, soberania
Julgar o Egito, toda idolatria
Desmascarando os deuses, falsas divindades
Pra Israel se ligar quem é Deus de verdade
A água virou sangue pra acabar com o vacilo
De Rá, deus protetor do Rio Nilo
Invasão de anfíbios pra parar com esse papo
De adorar Hekhet, deusa cara de sapo
Mas surtaram com os hebreus
Disseram a Faraó “Isso é dedo de Deus”
Geb, deus da terra, desmoralizado
Deu piolho no homem, deu piolho no gado
O bonde das moscas deixou o povo aflito
Pra zuar Belzebu, o deus mosca do Egito
Conhecido como Khepri não pode fazer nada
Que nem Hator que não livrou a boiada
O deus Khonsu não pode curar as chagas
A sarna virou úlcera, era a sexta praga
Choveu saraiva, desceu fogaréu
Pra desbancar Nut, que se dizia gerente do céu
A deusa protetora não pode proteger
O Egito de um vento que veio trazer
Nuvens de gafanhotos prontos pra comer
O que virem pela frente
Isis, cadê você?
Rá! O deus Sol ficou na pior
Quando o Egito mergulhou num breu que só
Faraó perdeu o filho e clamava
Ficou de crista, não levou fé na Palavra

Israel foi pro deserto pra aprender a lição
Mas não aprendeu nada e ficou na mão
40 anos andando a pé
Mas Deus já tinha acionado Josué
O maluco era sinistro e quando lutava
Era bom de briga, era bom na Palavra
Como Caleb, guerreiro nota dez
Chamado por Deus, treinado por Moisés
Batia doido, não tinha pena
O inimigo corria, fugia da arena
Não tinha valente, não tinha gigante
Não temia muvucada e nem levante
Entrou como espia na Terra Prometida
Disse pra Moisés: “A vitória tá garantida!”
Mas o povo arregou, não levou fé
Não acreditou no Deus de Josué
E bagaçou, ficou pelo caminho
Mas Josué não estava sozinho
Uma nova geração se levantou
Que ousou confiar em Deus
Acreditou nas promessas feitas
Na vontade de Deus que é boa e perfeita
Que tinha um plano pra Israel
Entrar na Terra que manava leite e mel
Josué, filho de Num, se consagrou
Abraçou a Palavra e prosperou
Quando o mano “Jô” orou o sol parou
E o muro de Jericó não aguentou
Deus falou com Josué:
“Passa o Jordão, vem com o Meu povo
Vem que vem firmão
Como Fui com Moisés, vou ser com você
Ninguém vai te resistir enquanto viver
Se levanta, se anima porque tu farás
Este povo entrar na Terra que jurei aos seus pais
Noite e dia medita na minha Lei
Não te espantes, não temas que contigo serei”
Josué mandou e o sacerdote levou
A Arca do Senhor pro rio e o rio parou
Como lá no Mar Vermelho Ele operou
É o Deus de ontem e sempre que nunca falhou
Tudo cruzou o Rio Jordão
Tocou a buzina e o muro foi pro chão
Deus foi exaltado no meio do povo
É hora de cantar essa canção de novo
Só o Senhor é Deus, só Deus é o Senhor
Só o Senhor é Deus, só o Senhor é Deus
Só Deus é o Senhor
A história prossegue, é grande demais
Se você gostou, “guenta” aí que vem mais
Te conto depois sobre Gideão, Debora, Jefté e Sansão
Coisa linda de Deus é a Palavra
Não precisa complicar, simples como Ela é
Se você meditar com humildade,
Deus fala com você como falou com Josué
O meu logos já deixei e fica certo
Mais na frente continuo essa canção
Enquanto isso vai usando o seu Calibre 66
E canta comigo de novo esse refrão