Meu Deus, eu ando
Com o sapato furado
Tenho a mania
De andar engravatado
A minha cama
É um pedaço de esteira
Uma lata velha
É que me serve de cadeira
Minha camisa
Foi encontrada na praia
A gravata foi achada
Na Ilha da Sapucaia
Meu terno branco
Parece casca de alho
Foi a deixa de um cadáver
Acidente de trabalho
O meu chapéu
Foi de um pobre surdo e mudo
As botinas foi de um velho
Da revolta de Canudos
Quando eu saio a passeio
Mulher dama sai falando
Eu me viro aqui na vida
E o malandro vai gozando
A refeição é que é interessante
Na tendinha do Tinoco, no pedir eu sou constante
E o português, meu amigo sem orgulho
Me sacode um caldo grosso, carregado no entulho
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La razón más común para desear conocer la letra de Cabide de Mulambo es que te guste mucho. Obvio ¿no?
Cuando nos gusta mucho una canción, como podría ser tu caso con Cabide de Mulambo de Martinho da Vila, deseamos poder cantarla conociendo bien la letra.
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