No excêntrico labor das minhas normas
Na Terra, muita vez me consumia
Perquirindo nas leis da Biologia
As expressões orgânicas das formas
O fenômeno apenas, porque o fundo
Do númeno às eternas rutilâncias
Eram partes do Todo nas Substâncias
Desde o estado prodrômico do mundo
Com o espírito absconso em paroxismos
No rubro incêndio de batalha acesa
Via Deus adstrito à Natureza
Deus era a lei de eternos transformismos
Concepção panteística, englobando
As substâncias todas na Unidade
Perpetuando-se em continuidade
A essência onicriadora reformando
O corpo, desde o embrião inicial
Era um mero atavismo revivendo
A alma era a molécula, sofrendo
Afastada do Todo Universal
Dominava-me todo o medo horrível
Do meu viver, que eu via transtornado
Eu era um átomo individuado
Em cerebralidade putrescível
A luz dessa dourada ignorância
E com certezas lógicas, numéricas
Notava as pestilências cadavéricas
Iguais à carne Angélica da infância
A sutilez do arminho que se veste
A coroa aromática das flores
Irmanadas aos pútridos fedores
De emanações pestíferas da peste!
Extravagância e excesso jamais visto
De ideia que esteriliza e desensina
Loucura que igualava Messalina
À pureza lirial da Mãe do Cristo
Assim vivi na presunção que via
Dos cumes da Ciência e do saber
Os princípios genéricos do ser
No pantanal da lama em que eu vivia
Vi, porém, a matéria apodrecer
E na individualidade indivisível
Ouvi a voz esplêndida e terrível
Da luz, na luz etérica a dizer
Louco, que emerges de apodrecimentos
Alma pobre, esquelético fantasma
Que gastaste a energia do teu plasma
Em combates estéreis, famulentos
Em teus dias inúteis, foste apenas
Um corvo ou sanguessuga de defuntos
Vendo somente a cárie dos conjuntos
Entre as sombras das lágrimas terrenas
Vias os teus iguais, iguais aos odres
Onde se guarda o fragmento imundo
De todo o esterco que apavora o mundo
E os tóxicos letais dos corpos podres
E tanto viste os corpos e as matérias
No esterquilínio generalizados
E os instintos hidrófobos, danados
Em meio de excrescências e misérias
Que corrompeste a íntima saúde
Da tua alma cegada de amargores
Que na Terra não viu os esplendores
E as ignívomas luzes da virtude
Olhos cegos às chamas da bondade
De Deus e à divina misericórdia
Que espalha o bem e as auras da concórdia
No coração de toda a Humanidade
Descansa, agora, vibrião das ruínas
Esquece o verme, as carnes, os estrumes
Retempera-te em meio dos perfumes
Cantando a luz das amplidões divinas
Calou-se a voz. E sufocando gritos
Filhos do pranto que me espedaçava
Reconheci que a vida continuava
Infinita, em eternos infinitos!
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