Letra de 'Caminhos' de Nunca Visto

O tempo passa, tudo vai passar eu sei
O mundo muda, mas não sei se mudarei
Só a verdade rimei, até aonde eu sei
Pelo que estudei pra viver não há lei

A cada ideia após que checa
É mais um trap na cabeça que surge, congela o tempo
E no momento é mais um rap que urge, me diz assim não te ilude
Vai buscar a plenitude, se for falta de atitude será fracasso
Mesmo locasso e em contato com o profano
Eu tenho um plano de me adaptar enquanto a ser humano
Ainda entranho perder os cabelos, anseios e vida
Na trilha o que me auxilia é o uso de filosofia

O brilho que trago nos olhos, ofusca correntes de prata
Fúria levanta fervura arrebentando com a nata
Transparente como um vidro bem limpo sucinto
Se não é 8, é 80
Então vai vendo aí te orienta

Que a corda sempre arrebenta da extremidade mais fraca
Se necessário não exito, tiro da bota a faca
E corto o mal pela raiz, então o que me diz
Segue o fluxo intensa aguardando a passagem do tempo

O tempo passa, tudo vai passar eu sei
O mundo muda, mas não sei se mudarei
Só a verdade rimei, até aonde eu sei
Pelo que estudei pra viver não há lei

Caminhos cruzados não mero acaso
A busca de um lado que possa ser considerado certo ou menos errado
Trago ensinamentos aprendidos em momentos que vivemos no passado e temos que analisá-lo
Por onde eu for, até onde eu for
Verdadeira expressão eu nunca emprego meu valor
Em cada rima, cada dia, eu busco algo que me inspira
Em meio a tantas correrias tento ver a alegria

Pera aí, para tudo
Reforma a estrutura, caráter verdadeiro pra poder chegar as alturas
Manual não existe, confia em ti e segura
Serve como um poema, histórias de literatura
Exemplificam orientam, fazem pensar
Mas é tudo teoria falar e não executar
O mundo pede ação é isso que dou a ele
Mediata a resposta sincera, sem interesse
Cato tudo em minha volta enquanto teias nas paredes crescem
Entidades descem, enquanto subo
Sede de ideias no copo eu dou mergulho
Incentivo indispensável a mente insana que possuo

O tempo passa, tudo vai passar eu sei
O mundo muda, mas não sei se mudarei
Só a verdade rimei, até aonde eu sei
Pelo que estudei pra viver não há lei

Mais um bataló me intima pra eu agir logo no jogo
O tabuleiro é esquina, peão que pede socorro
Quem dera eu não fosse louco, talvez sofreria menos
Ao mesmo tempo fazia da vida eu riria menos
Anseio notas embargos onde real não é dinheiro
A se não faço rits mas tem que ser verdadeiro, no fim de tudo o que importa são as lembranças vividas
Sem adiantar o relógio, pra passar bem nessa vida

Atrasado no compasso, muita hora nessa calma
O espirito exposto traduz o estado da alma
Entre opções, decisões, são tantas bifurcações
E o caminho do meio vai despertando visões
Afinidade que reúne os que avida separa, cara
Caminho impune só de ida minha vida para
São momentos como esse duas ação sem interesse
Sensação de recompensa e mesmo se não merecesse
Eu ateria, assim eu buscaria alguns segundos de boa em meio essa correria
E é desse jeito que persigo o lado bom dessa vida
Fruto em bongôs e caixas embriagado em batida

O tempo passa, tudo vai passar eu sei
O mundo muda, mas não sei se mudarei
Só a verdade rimei, até aonde eu sei
Pelo que estudei pra viver não há lei