Letra de 'Janela' de Pretos Novos de Santa Rita

Vai chorar quando chegar lá o teu
Do sofá penso que o acometeu
Decompõe-se em tons de rubor
Dizem passar mal o falador
Dorme bem, que já vem o amanhã e nada vai sobrar

Quase como um filho de tanto zelo
E eu concordo era bem melhor não tê-lo
Noventa por cento gravidade
Outros dez por cento e da idade

Proteção de Vladmir
Pra ela a vida não é dota
Ninguém reza por mim, minha vó não tem volta
Voltando ao assunto eu não me emocionei direito
E eu também não tenho pai, então sou o Tyler the creator

Zelador americano de tanto pano que eu passo
Palmiteiro atleticano de tanta merda que eu falo
Me chama de punheteiro de tanto toque no galo (foi mal)
Se não for no seu, você sente? Não
Só sente o beijo grego na caverna com Platão

Em algum momento não foi paudurice? Não
E fica fazendo pirraça, se entra na friendzone
Não é culpa da criança, irmão você que é doente
Não é culpa minha se meu punho arrancar seus dentes

Se tiver na minha frente
É melhor ficar calado
Se falar você escolhe
Apanha de pé ou sentado

Pode pá, que tá na hora de parar com a porra toda
É eu dar um impulso e desce um lado da gangorra

Pode pá, que ficar triste não é só o que tu herda
Pode pá, cavando fundo lanço um cobertor de terra
Cada não que você criva eu levo pra toda vida
Cada lembrança feliz é um upper na barriga

Pau que nasce torto e vive torto não endireita
Foram 12 Anos de escravidão de buceta

Moleque triste e de pau duro o dia todo
No Tumblr mandando Ask o dia todo

Fantasia pra caralho senta no Platão
Essa é minha namorada e eu só aperto a mão

Todo dia que eu acordo, puta que pariu
É o peso do mundo todo bala de fuzil
Viagem no tempo podia rolar ia ser dahora
Mandar um e-mail pro meu pai namoral, goza fora

Vai chorar, quando chegar lá o teu
Do sofá pensa o que o acometeu
Descompõe-se em tons de rubor
Dizem passar mal o falador
Dorme bem, que já vem o amanhã e nada vai sobrar

Sempre que eu espero, eu me fodo
Ninguém quer mais do que eu