Letra de ' Na Companhia do Medo ' de Realidade Criminal

Então parsa, é o seguinte, já tá tudo no esquema
A dona já passou a visão, o patrão vai chega as 19hs
Não quero enrolação nem agressão, só a porra do dinheiro

4 e 30 da tarde horário marcado
Difundi as ideias e acionar os aliados
Traz as peças, o colete truta prepara o terreno
Vamos entra e sair, sem desespero

Tá marcado as 17 no boteco em frente
Todos vestidos de forma condizente
Disfarçada de pesquisadora do ibge
Tá a vigia que vai chama no interfone

Quando abrir o portão vamos cai pra dentro
Em silêncio até pegar todos tá entendendo
Em alguns minutos tem início a missão
Só o dinheiro não quero agressão

Cala a boca vai entra de vagar
Você tem ideia do que tá acontecendo ne
Agora você chora ne filho da puta

O tópico e simples só abre o cofre
Sem meias verdade anda se move
Não quero ver sangue, só quero seu dinheiro
Olha lá seus filhos, chorando, tremendo

Passa a silver tape na boca da coroa
Amarra as crianças, e tapa a boca
Silêncio tiozão só foca no que vai salvar vocês
1 milhão e o passaporte da vez

Pronto tá aberto agora deixa meinha família em paz
E bom todo mundo aqui cala a boca
Se não vai todo mundo morre

Continue implorando seu tempo acabou
Se não tiver o que eu quero vou furar seu corpo
E ver você sangrando tipo porco no matadouro
Sem nem uma emoção eu vou queimar seu corpo

Alo quem tá falando?
Aqui e a polícia militar vocês estão cercados não tem como fugir
Então se entreguem!
E o seguinte qualquer movimentação diferente o refém vai subir
Eu tô fanado sério e sem piedade!

Cala boca, fica todo mundo piano
Não quero ninguém gritando pra acabar sangrando
Tiu não quero regurgitação só os malote
Cadê a porra dos milhão, sem corpo mole

Tranca a esposa, as crianças no banheiro
Enquanto um de nós se passa pelo herdeiro
Eu juro não queria machucar ninguém
Pra cadeia eu não vou, ainda tenho refém

Só quero a grana, libera as crianças
Não quero ser aquele que matou a esperança
Só cansei de ver você pagando de quebrada
Casa chique! Enquanto na favela não tem nada

Zona oeste, território marcado
Onde tem o mapa da quebrada espetado
Cena de filme sirenes e helicóptero
Grito de assalto em andamento (pode haver mais óbito)

Segura a emoção tia senta e cala aboca
Você vai aparecer no cidade alerta
E vai pedir, pra que nos deixem sair
Ou seus pedaços vão ficar por todo o cambuí

Continue implorando seu tempo acabou
Se não tiver o que eu quero vou furar seu corpo
E ver você sangrando tipo porco no matadouro
Sem nem uma emoção eu vou queimar seu corpo