Letra de ' Entrefesto (Prefácio) ' de Tom Plutão (Ormando zhiOmn)

Entrefesto (Prefácio) es una canción de Tom Plutão (Ormando zhiOmn) cuya letra tiene innumerables búsquedas, por lo que hemos decidido que merece tener su lugar en este sitio web, junto con otras muchas letras de canciones que los internautas desean conocer.

¿Te encanta la canción Entrefesto (Prefácio) ?¿No terminas de entender lo que dice? ¿Necesitas la letra de Entrefesto (Prefácio) de Tom Plutão (Ormando zhiOmn) ? Te encuentras en el lugar que tiene las respuestas a tus anhelos.

As linhas a seguir
Não sabem pra que servem
E nem sabem se servem

Quem escreveu elas foram dedos
Dedos juntados na palma da mão
E também instrumentos
Caneta, papel, teclado e tela

Houveram também
Olhos, nariz, orelhas, pele, língua
E o órgão do pensamento

Entre a palavra

O começo e o fim são passageiros
Só o que permanece são os meios

Entre as palavras, os espaços
Entre os sons, os silêncios

Mas, nem todo silêncio é mudo
Pois nas leituras que são ouvidas
Pela mente
Vemos, sentimos, viajamos
Através de símbolos
Sentidos e sonhos

Andando por linhas tortas
Escritas por mortais
Entre nascimentos e mortes
Por ruas, caminhos, campos
Esquinas, encruzilhadas, vazios

Quando não sabemos se
Estamos criando ou sendo criados
Quando o raciocínio
Não precisa ser pensado, é intuído
Aberto sem mistério
Naturalmente etéreo

Virtual, o espaço

Nós movemos pela rede

Navegamos por
Beats e bytes
Por textos e vídeos
Canais e imagens

A abundância dos conteúdos
E a escassez das atenções
Nos acompanham enquanto
Damos likes e corações

O amor líquido
Liquidou os amores?

A solidão deu match
Com as rasas ligações?

Pra que servem as palavras
Entre memes e emojis?

Pegue um bite, uma mordida
Da internet, essa corrida

A timeline nunca desliga
Em nossas telas, em nossas vidas

Arte, um meio

Entre os espaços, os vãos
Um local para conexão

O que separa
Mas também onde se junta

Membranas, a pele
Aquilo que fica entre
O interior e o exterior

Uma célula, um ser
Precisa do fora e do dentro
Precisa de trocas
Ingerir e expelir

Há uma coisa que sai
E que para outro ser
É um alimento

Por exemplo
O gás carbônico
Que sai dos humanos
É respirado pelas plantas
E o oxigênio sai das plantas
E os humanos o respiram

Imagem, flor que racha o asfalto

Se a imagem invocada pelo
Manifesto manguebeat, caranguejos com cérebro
É a da antena parabólica enfiada na lama
Aqui invoco Carlos Drummond
Em seu poema A flor e a náusea

Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego
Uma flor ainda desbotada
Ilude a polícia, rompe o asfalto
Façam completo silêncio, paralisem os negócios
Garanto que uma flor nasceu

Ou até mesmo uma flor que nasce num bueiro

Fazendo uma referência não autorizada
À sagrada flor de lótus
Que tem suas raízes na lama

Flores eletrificadas
Caranguejos com wi-fi
Rachados no concreto
O chamado de gaia

Movimento, perguntas

Fazer um movimento?
Ou ser um movimento?

O que somos
Quando nos movemos?

Seríamos móveis?

Por onde nos movemos?
Quais linhas percorremos?

Por caminhos virtuais?
Por presentes atuais?

Seria uma questão
De velocidade
E lentidão?

Seria uma questão
De fronteiras?

Sim
Ou
Não?

Intempestivo, momento

Tempestade atemporal
Um relógio estilhaçado

Uma mente inebriada
Pela força de uma flor

Onde a Lua e o sabor
Da presença natural
Faz sentir o
Entre-tempo
Onde é sempre
Atual

A terra gira
Redonda
E a luz e a sombra
Dançam

O dia e a noite surgem
Como palavras humanas

O frio e o calor
São sentidos na pele

Rizoma, conceito

Um rizoma não começa nem conclui
Ele se encontra sempre no meio
Entre as coisas, inter-ser, entreato
A árvore é filiação
Mas o rizoma é aliança
Unicamente aliança
A árvore impõe o verbo ser
Mas o rizoma tem como tecido
A conjunção e, e, e
Há nesta conjunção força suficiente
Para sacudir e desenraizar o verbo ser

É que o meio não é uma média; ao contrário
É o lugar onde as coisas adquirem velocidade
Entre as coisas não designa uma correlação localizável
Que vai de uma para outra e reciprocamente
Mas uma direção perpendicular
Um movimento transversal que
As carrega uma e outra
Riacho sem início nem fim
Que rói suas duas margens
E adquire velocidade no meio

Saber lo que dice la letra de Entrefesto (Prefácio) nos permite poner más sentimiento en la interpretación.

Siéntete como una estrella cantando la canción Entrefesto (Prefácio) de Tom Plutão (Ormando zhiOmn) , aunque tu público sean solo tus dos gatos.

Un motivo muy usual para buscar la letra de Entrefesto (Prefácio) es el hecho de querer conocerla bien porque nos hacen pensar en una persona o situación especial.

En el caso de que tu búsqueda de la letra de la canción Entrefesto (Prefácio) de Tom Plutão (Ormando zhiOmn) sea que te hace pensar en alguien en concreto, te proponemos que se lo dediques de alguna manera, por ejemplo, enviándole el link de esta web, seguro que entiende la indirecta.

Creemos que es importante advertir que Tom Plutão (Ormando zhiOmn) , en los conciertos en directo, no siempre ha sido o será fiel a la letra de la canción Entrefesto (Prefácio) … Así que es mejor centrarse en lo que dice la canción Entrefesto (Prefácio) en el disco.

Esperamos haberte ayudado con la letra de la canción Entrefesto (Prefácio) de Tom Plutão (Ormando zhiOmn) .

En esta página tienes a tu disposición cientos de letras de canciones, como Entrefesto (Prefácio) de Tom Plutão (Ormando zhiOmn) .

Recuerda que cuando necesites saber la letra de una canción siempre puedes recurrir a nosotros, como ha ocurrido ahora con la letra de la canción Entrefesto (Prefácio) de Tom Plutão (Ormando zhiOmn) .