Letra de 'FRIO' de Tribo da Periferia

Tribo da periferia yeah

Eles disseram que tudo é fase
Mas adormecem no colo da vaidade
E eu na virtude, vintage na laje
É que o plantio é livre, a colheita é a parte
Nem liga se eu sair no frio

É que essa rua é meu edredom
Não importa o frio
É que essa rua é meu edredom
Cicatriz no joelho, vodca com fruta isso tudo
Que resulta por toda minha luta
Tô doente a cura é o remédio que surta
Então entra na disputa, que essa vida é curta
Entupido de campari no frevo com as puta
Que tá comprovado eu não nasci pra responder pergunta
Vai julgando minha conduta, provando que a culpa
É de quem comanda de bermuda, com o sangue na luta

E às vezes hediondo eu acompanho meu surto chapando
No abandono e vomitando no luxo
Teoria de uns maluco, que da escola foi expulso
Tipo apostar no avulso pra rei não existe concurso
Pô

Não servi pra lúcido
Não servi pra músico
Não servi pra servir esse sistema corrupto
Pra uns sirvo de assunto
Pra outros sirvo muito
De uns sinto orgulho
E de outros sinto muito sinto muito
É que eu tô no bagulho e não vou perder um minuto

Nem liga se eu sair no frio
É que essa rua é o meu edredom
Não importa o frio é que essa rua é o meu edredom

Treta chega de drone
Lá no alto meu nome eu?
Tô com a meta gigante
Só, vai pro asfalto meu clone
Nesse inferno de dante vou!
Desfrutar do meu cone
Aquele louco de ontem
Faz, essa joia de hoje
Quando isso aqui tá um tédio, não paga de sério inventa história
Fiz dessa rua um remédio, bem longe do prédio e perto de tróia
Organizei, fiz o que eu sei
Caia na moda vê se colabora
Fica com a medalha na hora, agora
Na volta me chama de rei

Não servi pra lúcido
Não servi pra músico
Não servi pra servir esse sistema corrupto
Pra uns sirvo de assunto
Pra outros sirvo muito
De uns sinto orgulho
E de outros sinto muito sinto muito
É que eu tô no bagulho e não vou perder um minuto

Nem liga se eu sair no frio
É que essa rua é o meu edredom não importa o frio
É que essa rua é o meu edredom