Letra de 'Apatia' de AFAL

A apatia daqueles que são super remunerados
Pra fazer a distribuição de recursos públicos e não fazem
Orquestram o assassinato na raiz da vida
Roubando merenda escolar
Apodrecendo hospitais com a falta de verba
Tirando o esporte e a cultura de crianças que sem estes
Acabam encontrando outras formas para vida ou para a morte

O país fudido e pobre defendendo político
Tá do avesso crítico
Nem sei se tô mais certo no que acredito
Não quero atrito
Mais seu José da quebrada que é o mito
Não se aposentou com mais de 75
Acho que somos idiotas
Quem se diz patriota
Tem a estátua da liberdade na frente da suas lojas
Enquanto não provarem a incapacidade mental
Cristãos defendem com orgulho seu brinquedo infernal
Sem leitura, não pesquisam antigas escrituras
Só seguem o líder sem entender essa conjuntura
Frase de hitler estrategista que admira ustra
Que exalta matador de índio em praça pública
Essa maldade representa a maioria de nós
Só tava oculta guardada e agora tem voz
São todos contra pobre mas temos o poder
Carregar cem quilos é fácil difícil é o povo entender
Pode ser tarde pra lutar e acordar
Com a empresa de energia te cobrando a luz solar
Aí cê vai lembrar, que deve defender sua família
E não os marajá

Em condições extremas, direitos aprisionados
Roubados por facções siglas dentro do senado
A apatia do palácio da alvorada
Matam milhares e tratam como piada

E a saga não para
Altas matraca
Pipoco na lata
Cala navalha
Morte diária matrix compacta
Manobra arriscada
Versando em escala
Rima rajada colou com os mala
E nunca para porque veio do nada
Sabedoria fala no meio da praça
Luxuria farta corrompe criança
O lado negro da história vivendo paralelamente
O marginal vem da escória com apatia em sua mente
Não por fama mas por glória, criando outro divergente
Do pântano aqui nóis brota, paralelo e afal no pente
Crise na educação brasileira
Tecnologia e empresa
Sob o estado e empreiteira, cria operário na teia
Enquanto o quinteto saboreia do poder em plena ceia
A tnp só mapeia quem quer explodir sua aldeia
E hoje tô on
Protesto no tom
Aqui ponto com calibre no som
Com as minigun em um megaton
É venom
Mostalys cabron
E num é dom é fel com sazon
E num tá bom desviam million
E dizem shalom e adoram a mamom
Apático contra regras, uma vida meu universo
Aqui ciclope é rei, se deparando com cegos
Ó nóis de novo aqui, frisando que seu progresso
É com a cara no livro, fica aqui o meu anexo

Em condições extremas, direitos aprisionados
Roubados por facções siglas dentro do senado
A apatia do palácio da alvorada
Matam milhares e tratam como piada