Letra de 'RAPhour (part. Ness)' de Maumbu

Limpa o pé para entrar, moleque 1ª regra
Pra entrar na nostralaje vê não se esquece
Porque aqui é só moleque racional
Elevo sua energia a outro ponto espiritual, mental
Mano, se liga nisso, porque agora eu falo do nosso plano
Acordar tabaqin de leve, larica, uma breja, um ret, uma brisa, um papo
Já passo de fase e é assim que se age
Já aumenta o grave e sente o peso dos menino que representa a nostralaje
Clandestina, assim como a catu que desce
Desce junto os parceiros e de ideais fazemos rap
A noite inteira, honrando o compromisso dado
Junto com manos e minas fexadão cos aliado!
Já chega outras breja, copo cheio de repente
E já soma milhares ideias se enfileirando na mente
Por isso que eu vejo a cena diferente
Pode chegar que é raphour, mas só raphour inteligente!
Essa é a ideia, brisa boa, mente sã
Sempre se lembrando do dia de amanhã, tio
Por que não vou me manter um omisso
De segunda a segunda, clandestinagem no serviço

E hoje a casa vai cair
Estrutura desabar
RAPHhour, lajenostra
Caneco vamô entornar

Bicho solto vai invadir
Compromisso honrará
Quem com ferro, truta, fere
Meu rap te acordará/salvará

Não botaram a cara a bater, e eu botei meu sangue a escorrer
Meu dedo vai entrar em carne viva de tanta idéia que ainda tenho pra escrever
É RAPHour my bro, bicando inimigo, meu flow é perigo, é pancada no ciso
Ainda brindo com drinks de absintu, É RAPHour my bro
Um caminho só, tô na pista denovo
Com a rima do louco, não baba meu ovo
Que é desde moleque, melodia com rap
Instrumentos na track, só rima da trash
Cuspindo caroço minha banca se mexe
São mequetrefe, paga e não deve
Então não se mete se não vai pro lodo
Sem palhaçada, os menino tão tudo frio
Isso é RAP NACIONAL da Nostralaje pro Brasil
Sumemo titiu, esgoto o meu pavil, da nossa elegante garagem
Então cê limpa o pé, né zé mané!
Que ninguem chegou ontem pra dar migué
A estrada é longa,longa, eu do uns gole, gole
Acendo a tronca, tronca os moleque tão doido
E as mina tão tronxa, pisa fofo e flagra a ronda
Joga no peito do pai, que eu domino e seguro essa bronca
Maumbu faz hora extra, trabalhando com função
RAPhour, lajenostra, Hartmann bateu cartão
RAPhour, Nostralaje, Mannhart bateu cartão!

E hoje a casa vai cair
Estrutura desabar
RAPHhour, lajenostra
Caneco vamô entornar

Bicho solto vai invadir
Compromisso honrará
Quem com ferro, Truta, fere
Meu rap te acordará/salvará

É o RAPhour, deu power, é espontanêo
Os moleque já se liga, bagulho bem simultanêo
Expediente R.A.P na roda com os conterranêos
Bota o beat, aumenta o sound e o freetyle vem instantâneo
Negócio é fino, só aconchego, fita dada
Meus petiscos são rabiscos de encontro com os camarada
Na cabeça minha levada é levada por álcool e brasa
Gangueragem reunida, a NOSTRALAJE tá em casa
Respeito mútuo, o intuito é o rap contente
Os maloca é ponta firme, deixa o clima atraente
Du João num mar de gente, nata concentrada, fervo
De praxe mais um presságio: outro estrago no meu acervo
O moio é esse Tru, e o Pac já tá na peita
Simboliza mais um dia de improviso com a minha seita
Só na espreita o giroflex que deixa atento, geral
Jelatranos com meus manos, tem talento e Federal
Ali é a boca no trombone, ciclone, língua afiada
Difícil igual o "Pingu" a madruga ficar calada
Passaporte carimbado, seja bem-vindo ao meu mundo
Pilacagem rasga o verbo e é noiz memo vagabundo

E hoje a casa vai cair
Estrutura desabar
RAPHhour, lajenostra
Caneco vamô entornar

Bicho solto vai invadir
Compromisso honrará
Quem com ferro, Truta, fere
Meu rap te acordará/salvará